quinta-feira, 2 de julho de 2009

Reflutuando no oculto

Numa manhã de Sábado Li entra apressadamente no quarto de Sueli:
_ Su acorda, acorda dorminhoca... Tenho algo para te contar!
_ Oh! Li! Estava a ter um sonho tão bom. O que foi?
_ Aposto que sonhavas com o Sebastian?!
_ Não, estás enganada... mas conta lá... não me acordas-te para nada?!
_ Consegui marcar as nossas férias para o Brasil, eu, tu, o Sebastian, a Katy e o Gustavo vamos embarcar na maior viajem das nossas vidas. Que achas?
_Fantástico. - disse Su pouco entusiasmada
_ Não pareces muito feliz?
_ Há uma coisa que te tenho de te contar...
_ O quê? Não me digas que mudaste de ideias? Quem seria eu sem ti naquela que será a viajem da minha vida?! Combinamos que faríamos todas as viagens juntas. Lembras-te?
_ Sim. Eu quero ir, mas eu não te disse a verdade em relação à viajem, eu disse-te para marcares esta viajem não para irmos de férias e nos divertirmos...
_ Então? _ interrompeu Li
_ Tu sabes que os meus pais não são portugueses eles vieram do Brasil assim que eu nasci e nunca mais voltaram.
_ Sim. Eu sei mas nunca mais voltaram?! Porquê?
Su abriu uma gaveta junto à sua cama e tirou de lá uma carta que dizia carinhosamente: "Com todo o carinho para a minha filha Sueli".
_Vês esta carta... é da minha mãe...
_ Da tua mãe, a tua mãe Eva? - perguntou já algo intrigada Li
_Não da minha verdadeira mãe que se chama Cíntia.
_ OK. Já não percebo nada, tira-me deste filme... Isso quer dizer que tu és adoptada?! Como soubeste?
_Lembras-te daquele baú que eu às vezes, sem a minha mãe ver, a encontrava a lê-lo.
_ Sim. Passamos a nossa infância a tentar abrir esse baú, como se fossemos inspectoras.
_Pois era, nem me lembres.
_Então, conseguiste abri-lo?
_Sim. Consegui e lá dentro encontrei esta carta escrita pela minha mãe.
_E então?
_ Não a abri fui falar com os meus pais e confrontei-os.
_E eles?
_ Tentaram demover-me e impedir que abrisse a carta, porque ela mudaria completamente a vida de fantasia em que sempre me criaram.
_E tu?
_Abria. Perante o choro incessante da minha mãe. _ Tinha que o fazer.
_O que estava escrito nela?
_ A minha mãe angustiosamente dizia: " Sueli perdoa-me por te ter abandonado, mas não podia permitir que o teu destino fosse traçado no momento do teu nascimento, para viveres precisavas ser criada longe de mim.
Não me procures porque provavelmente já não me encontrarás. Quanto ao teu pai morreu antes de nasceres.
Gaspar e Eva, sei que não podem ter filhos e que a minha filha será uma bênção para vocês, por favor, mal recebam esta carta partam para longe daqui se querem que aquela que agora será vossa filha continue a viver."
_ Não posso crer! Que coisa estranha! Que disseram os teus pais?
_Eles disseram que nunca me contaram porque tinham medo de me perder e para eu não ir à procura da minha verdadeira família.
_O que lhes disseste?
_ Que tinha que o fazer, precisava de saber qual a minha história e as minha verdadeira origem.
_E então?
_ Eles não me impediram, o meu pai encorajou-me a ir, já a minha mãe ficou transtornada.
_E vais mesmo assim?
_Claro... é impossível esquecer o passado... eu quero conhecer a minha família.
_Tu és louca amiga, podes correr perigo, aquela carta era muito estranha.
_O que farias no meu lugar. Ficarias parada?
_Não, mas eu tenho medo por ti por todos os que vão viajar com nós.
_ Eu sei que devia ter dito a verdade, se não quiseres vir não precisas, eu vou sozinha, talvez seja melhor.
_Não! É óbvio que não, eu sou a tua melhor amiga, jamais te deixaria sozinha.
_Obrigado! Nem sabes o quanto precisava de ouvir isso.
Nesse momento Cremilde bateu à porta do quarto de Sueli.
_Sim. Pode entrar.
_Menina quer que lhe traga o pequeno-almoço ou vai tomá-lo na sala?
_Eu desço Cremilde, obrigada.
_Com certeza menina.
_Cremilde?
_Sim, menina?
_Os meus pais já saíram?
_Não. Os seus pais estão na sala a tomar o pequeno-almoço.
_Obrigado.
_Com a sua licença menina.
_Diz aos meus pais para esperarem por mim.
_Eu digo menina.
Cremilde saiu e Su preparou-se para descer.
_ Su temos que ir ao Shopping às compras para as férias, tenho que comprar sapatos, roupa, não tenho nada... – disse Li
_ Li não me faças rir, tu tens montes de roupa só que apenas usas uma vez e depois já não serve.
_Ora Su, não exageres, eu uso as peças de roupa mais do que uma vez.
_Claro, talvez eu esteja enganada e uses duas ou três vezes aquela que foi mais cara ou gostas mais. Para ti a roupa é como os namorados, usas e deitas fora.
_Ora, Su, pára com as ironias.
_Estava só a brincar._ disse Su para não chatear Li _Achas que esta roupa me fica bem?
_ Não sei... visto que que a minha melhor amiga tem olhos azuis e cabelo loiro aos caracóis acho que qualquer farrapo lhe fica bem.
_Não exageres, nem todas as loiras de olhos azuis são bonitas e eu também não sou assim tão bonita nem qualquer farrapo me fica bem.
_Vá lá! Todos os farrapos te ficam bem, tu só usas farrapos.
_Eu gosto de roupas simples e não dos exageros que usas.
_OK. Vamos parar antes que nos zanguemos!
_Sim. É melhor.
Su usava roupa larga e frequentemente vestia um top e uma camisa por cima desabotoada o que lhe dava um ar desleixado, descontraído mas ao mesmo tempo sexy.
Passado algum tempo Su disse:
_Estou pronta! Vamos?
_Estás pronta? Nem te maquilhas?
_Sabes bem que eu não me maquilho.
_ Tu és bonita, mas um pouco de maquilhagem dava-te um ar mais soft. Posso maquilhar-te? Vá lá...
_Está bem, convenceste-me.
Ao fim de quase meia hora, Su já estava maquilhada e Li disse:
_Estás amazing.
Su olhou-se ao espelho:
_Não achas que exageras-te?
_Não. Estás óptima. O Sebastian vai adorar. _Vamos?
_Sim.
Depois de descerem as escadas Su pediu a Li para esperar lá fora para ela falar com os pais sobre a viajem ao Brasil. Li saiu e Su entrou na sala e disse:
_Bom dia!
_Bom dia Su! - disseram os pais
Su sentou-se e disse:
_Pai, mãe tenho uma algo para vos dizer que sei que não vão gostar de ouvir.
_O quê? - disseram simultaneamente os pais de Su.
_Eu vou para o Brasil amanhã logo pela manhã.
_ Não faças isso Su. Se a tua mãe disse para nunca mais voltares era porque podias correr perigo. - disse a sua mãe adoptiva
_Deixa-a ir, querida, talvez seja melhor assim ela não vai voltar atrás, no lugar dela faríamos o mesmo. - disse Gaspar, pai de Su
_ Eu amo-vos! Serão sempre os meus pais mesmo que encontre a minha verdadeira família. Sempre me deram todo o amor do mundo.
_Nós também te amamos. _ disseram os pais
_Agora tenho que sair que a Li está lá fora à minha espera.
_Onde vais? _ perguntou a mãe de Li
_Vou ao centro comercial.
_Vai, diverte-te filha. Precisas de dinheiro? _ perguntou o pai
_Não pai. Xau!
_Xau filha! - disseram Gaspar e Eva
Su saiu da sala pegou na mala e foi ter com Li. Já no passeio à porta de casa Li
sugeriu a Su:
_Vamos convidar o Sebastian, o Gustavo e a Katy?
_Claro! Eles também devem precisar de fazer compras para a viajem, afinal vamos estar no Brasil um mês.
_Então ligas para o Sebastian que eu ligo para a Katy e o Gustavo. _ disse Li
_Ok!
O telefone tocou na mesinha de cabeceira de Sebastian.
_Estou. _ disse Sebastian
_Sou eu, a Su. Queres vir ao centro Comercial?
_Sim. Eu vou só tomar banho e depois vou ter ao Centro Comercial. _disse Sebastian como quem queria desligar depressa
Nesse momento Su pareceu escutar uma voz de mulher do outro lado do telemóvel.
_Sebastian! Está alguém contigo?
_Não é a minha mãe que chegou aqui ao quarto.
_Está bem. Beijo, não demores.
_Não. Beijo.
Su desligou o telemóvel mas ficou intrigada. Estaria o seu namorado com outra. Aquela não parecia a voz da mãe de Sebastian.
_Estás bem? Onde estás com a cabeça? - perguntou Li
_Estava só a pensar. _ respondeu Su
_Posso saber em quê?
_Quando liguei para o Sebastian pareceu-me ouvir a voz de uma mulher.
_E então? Podia ser a mãe dele.
_Não sei... pareceu-me que ele estava estranho, queria desligar depressa e ficou embaraçado quando lhe perguntei quem era. Para não falar que ele tem andado estranho nos últimos dias, sempre distante, nunca tem tempo para estar comigo.
_Deixa-te de desconfianças. Ele adora-te. Jamais te trairia.
_Talvez tenhas razão.
Li sabia que a amiga tinha razão, Sebastian andava estranho, mas não podia preocupar mais a amiga, já era suficiente saber que tinha sido adoptada.
Depois de uma longa caminhada, chegaram ao centro e esperaram à porta.
_Li tenho que te contar uma coisa. _ disse Su
_Fala! Se hoje é o dia das bombas que venham todas no mesmo dia, para termos umas férias descansadas.
_ Todas as noites, tenho tido pesadelos e em todos os sonhos me aparece um símbolo que nunca tinha visto antes, quando me tento lembrar de como ele era não consigo, simplesmente ele evapora-se.
_E para além do símbolo com o que sonhas mais?
_ Há uma floresta onde eu vagueio a chorar e de repente sou atacada por um animal, não sei, e há outro que me salva, acho que é um animal híbrido, metade tigre e a outra metade leão. Depois tudo desaparece e então surge o símbolo...
_Isso é muito estranho. Costumavas ter esses sonhos?
_Não, só surgiram agora a pouco mais de um mês e desde então passo as noites todas acordada a pensar e com medo porque em todos os sonhos alguém me quer fazer mal.
_Já pensastes que isso pode ter algo a ver com o teu passado! A tua mãe na carta dizia que alguém te queria fazer mal quando nasceste.
_Talvez. Agora é melhor não pensar mais nisso.
_Sim.
Entretanto chegam Sebastian e Katy juntos ao Centro Comercial.
_Olá! - disse Sebastian depois de dar um beijo em Su.
_Olá Katy. Vieste com o Sebastian? _ perguntou Li
_Sim. Nós encontramo-nos pelo caminho e o Sebastian deu-me boleia até aqui. _ respondeu Katy
_Ah! E o teu carro?
_Está no mecânico tem um problema qualquer no motor.
_Está bem!
_Há algum problema?
_ Problema!? Não, claro que não.
Sebastian interrompeu:
_ Meninas deixem-se disso e vamos lá entrar que o atrasado do Gustavo já chegou.
_Olá a todos! Desculpem o atraso. _ disse Gustavo – Vamos?
_Sim. _ responderam todos.
Katy sorriu ironicamente para Li ao entrarem no Centro Comercial.
Já dentro do Centro Comercial Li vê uma saia na montra da Sport Zone e sugere aos amigos que entrem com ela, já Gustavo vai ver jogos de vídeo. Enquanto escolhe a roupa Li repara que Katy se insinua a Sebastian. Acabando por confirmar as suas suspeitas quando Katy se aproxima do ouvido de Sebastian para lhe dizer que adorou a noite passada, o que deixa Li estupefacta.
_E agora o que faço? – questionou-se Li
De repente Sebastian e Katy vão ter com Su e Sebastian diz:
_Su, a Katy e eu vamos à loja ao lado. Queres vir connosco?
_ Não eu fico com a Li para ela não ficar sozinha, depois vamos ter convosco à loja.
Katy e Sebastian saíram da loja e Li aproximou-se de Su e disse:
_Não devias deixá-los ir sozinhos.
_Porquê?
_ A Katy não é de confiança, sempre gostou de roubar os namorados às amigas, dá-lhe gozo.
_ Li isso foi no passado, a Katy devia ter cerca de catorze anos, agora já temos dezassete anos, ela está mudada, já não namora há dois anos.
_ Claro, desde que tu a aceitaste no nosso grupo de amigos, porque todas as amigas dela a abandonaram por ela ser uma hipócrita.
_ Eu sei que não gostas da Katy, nunca gostaste, mas não achas que estás a exagerar?
_Oh! Se tu soubesses...
_Saber? O quê?
_Nada, esquece estava só a divagar...
_Então pára de acusar a Katy e vai experimentar a roupa porque depois desta loja ainda deves percorrer mais vinte ou trinta.
Enquanto isso na loja Levis, Sebastian e Li experimentavam roupa no mesmo vestiário:
_Como achas que me fica este vestido?
_Ficas melhor sem ele...
_Oh! Se quiseres posso o tirar agora...
_ Não a Su pode chegar aí, é melhor saíres do meu vestiário e ir para outro, podemos ser descobertos.
_Ok! Se é assim que queres?!
Katy saiu furiosa do vestiário. Sebastian tinha-a tratado com frieza... Katy pensou se estaria a exagerar ou ele já não gostaria dela...
Li e Su chegaram à loja quando Sebastian e Katy já estavam a pagar as compras.
Li notou reparou que estava instalada uma nuvem negra entre Sebastian e Katy e perguntou:
_Passa-se alguma coisa entre vós?
_Alguma coisa? - perguntou Katy intrigada
_Sim. Parecem zangados.
_ Não. Eu disse à Katy que não gostava do vestido que experimentou e ela zangou-se. _ disse Sebastian
_Katy o Sebastian está sempre a brincar... – disse Su
_Vamos que eu quero comprar uma mochila. _ interrompeu Li
_Vamos! - responderam todos
Já perto do meio-dia foram todos almoçar à Pans. Já Gustavo que tinha ido ver jogos de vídeo ainda não tinha chegado então Su sugeriu a Sebastian que lhe enviasse uma mensagem.
Entretanto Li vê Gustavo a aproximar-se ao longe com uma rapariga.
_ Gustavo não me digas que trocaste os jogos de vídeo pela companhia de uma rapariga. Quem diria!? - ironizou Sebastian
_Esta é a Magali, minha amiga. Conheci-a na biblioteca.
_Oh! Outra cibernauta! Ainda dizem que são os opostos que se atraem! - disse Li
_ Sempre pensei que fosses namorar com a Li, afinal alguém tão sisudo e inteligente deveria sentir uma certa atracção por uma griffe, pouco inteligente como a Li. Os opostos atraem-se. _ ironizou Sebastian
_ Ora Sebastian... Deixa-te de gracinhas... há quem para além de ser pouco inteligente também seja mentiroso e traidor. _ respondeu Li
_Meninos parem! _ pediu Su
_ Sim. Vamos almoçar. Eu quero aquela baguete fantástica que comi a semana passada. _ disse Gustavo
Enquanto almoçavam Li perguntou a Magali:
_És amiga do Gustavo há muito tempo?
_Há cerca de um ano conhecemo-nos na biblioteca e agora falamos pela net.
_E estudas o quê e onde?
_Estou a acabar o curso de Engenheira Informática na Universidade do Porto.
_Então isso quer dizer que já és muito mais velha do que nós?
_Não muito mais velha tenho vinte e quatro anos.
_Ah! E namoras?
_ Não. Terminei o meu namoro há cerca de meio ano com um rapaz que foi estudar para os Estados Unidos, eu penso que um namoro à distância não resultaria.
_Foi mesmo isso ou apaixonaste-te por alguém... Quem sabe?!
_ Chega Li! Para de atormentar a Magali com perguntas... – interrompeu Su um pouco chateada com Li
_Calma Su! Perguntar não ofende... e já que ninguém pergunta nada...
Todos ficaram silenciosos durante algum tempo. Até que Gustavo interrompeu:
_ Então meninos! Deixem esse tédio a Li não ofendeu ninguém, todos sabemos que ela tem uma língua de trapos.
_Língua de trapos? - perguntou furiosa
_Estava só a brincar... Calma Li... – respondeu Gustavo
_Onde vamos depois de almoçar? - perguntou Su mudando de assunto
_Eu vou para casa fazer as malas se não deixo coisas que preciso em casa, tenho que conferir tudo antes de fechar as malas e se ficarmos mais tempo aqui não vou ter tempo para nada...
_Sim. Acho melhor irmos para casa. - Amanhã partimos logo pela manhã... - disse Sebastian
_Todos concordaram!
Finalmente chegou o dia tão aguardado, era Domingo Su pegou nas malas despediu-se dos seus pais. As lágrimas corriam pela face da sua mãe... mas Su estava tão determinada quanto destinada aquela viajem e apesar da tristeza que se evidenciava na sua face deu um beijo na cara de seus pais e saiu.
Quando chegou ao aeroporto todos repararam na sua face cansada e deprimida.
_O que se passa? _ perguntou Li
_A minha mãe não queria que eu fosse e não parava de chorar. - respondeu Su
_ Porquê? Nós vamos só de férias. É normal... todos os anos fazemos isso... só que este ano vamos para fora do país enquanto nos anos anteriores íamos para o Algarve. - disse Sebastian
_É normal! A mãe da Su é muito apegada a ela... – interrompeu Li disfarçando
Li puxou Su para falar com ela sozinha pois os outros não sabiam que Su ia fazer esta viajem para procurar os seus verdadeiros pais.
_Su não é só a angústia da tua mãe que te preocupa... porque são essas olheiras? _ perguntou Li
_ Não consegui pregar olho a noite toda... Aqueles sonhos de que te falei... esta noite tive mais um e foi terrível... – suspirou – Sonhei com a minha verdadeira família.
_ E isso é mau? _ disse Li
_ É que há alguém na minha família que me quer fazer mal, mas o sonho foi confuso, não consegui ver a cara.
_ Meninas venham o avião vai partir. _ disse Katy
_ Já vamos! _ disse Li
_ Vem quando chegar verei o que me espera. _ disse Su
_ Vais ver que encontras a tua família e um namorado melhor...
_ Li pára de embirrar com o Sebastian eu gosto dele já namoramos há dois anos. - interrompeu Su zangada
_ Tudo bem... eu paro...
_ Vamos? _ perguntou Su
_ Sim. Desculpa não te queria chatear mais.
Su partiu então rumo ao Brasil com os amigos, um local onde iria encontar sonho e magia, pesadelo e desapontamento.